sexta-feira, 5 de abril de 2013

O QUE É SER LEVITA?


                    REQUISITOS PARA SER UM LEVITA DE ACORDO COM A BIBLIA

1. Ser consagrado (Lv 8.5-26)
a) O fato de ser levita não era a única condição para entrar no ofício sagrado – não basta só crer;
b) Os levitas deviam ser apartados para a obra do tabernáculo mediante uma cerimônia especial;
c) Purificava-se oferecendo sacrifícios, sendo espargidos com água misturada com cinzas de bezerra ruiva, barbeando-se e lavando seus vestidos, os sacerdotes impunham as mãos sobre os levitas na cerimônia de consagração;
d) A água pura e a navalha afiada representam o afastamento de tudo quanto impede a dedicação espiritual e assinalam a purificação de tudo quanto mancha o corpo e o espírito.
2. Outros Requisitos
a) Entravam na profissão aos 25 anos de idade provavelmente como aprendizes em prova sob a vigilância de levitas mais velhos (Lv 4.3; 8.24);
b) Ao atingir os cinqüenta anos, o levita era eximido dos trabalhos rigorosos, mas podia continuar servindo nos deveres mais fáceis do tabernáculo;
c) Santificação – nenhum Levita poderia fazer a obra de Deus sem estar com sua vida em santidade (Nm 8.21-22; Hb 12.14), tinham que se lavar e purificar suas vestes.


                           1. QUEM É O MINISTRO DE LOUVOR E ADORAÇÃO?

    É um crente em Cristo Jesus: deve ter abandonado a vida velha e ter novidade de vida em Cristo Jesus (2 Coríntios 5:17). Não pode carregar consigo para o ministério as características próprias do velho homem (Efésios 4:22) como a mentira, ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena (Colossenses 3:8 e 9) e outros. Se espera que dê testemunho para os demais crentes e que dirigido pelo Espírito Santo de Deus manifeste “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gálatas 5:22 e 23).
    É um vocacionado para o ministério cristão: ele precisa ter consciência de seu chamado para esse ministério e o ter atendido, deixando sua carreira secular e se preparando no Seminário, a fim de enxergar a música como um ministério, estudar as principais disciplinas teológicas e assim se capacitar para fazer a ponte entre música e doutrina e também ver a Igreja como um todo e não fragmentadamente a partir apenas da área musical. A Igreja deve manifestar esse chamado reconhecendo o escolher de Deus sobre aquela vida. 
     É submisso à autoridade pastoral: O Ministro de louvor e adoração precisa reconhecer a autoridade pastoral e se submeter à visão e estilo que o pastor da Igreja tem para dirigir o rebanho. Hebreus 13:17a é um texto chave nesse relacionamento entre pastor e Ministro – “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles.” Ele sempre será sujeito ao pastor da Igreja e trabalhará para somar com o ministério.
    Tem valores na área musical: é esperado que ele tenha conhecimentos musicais suficientes para desenvolver o ministério na Igreja. Isso significa tanto o conhecimento técnico na área da música como a qualidade de ensinar, desenvolvendo a regência e outros elementos fundamentais para os membros da Igreja, quer em culto, quer em estudo.
    Tem visão Ministerial: Ele precisa ser uma pessoa de visão ministerial e isso significa que enxergará todos os talentos musicais e artísticos como espirituais. Nessa visão buscará a atualização para entender que tendências, estilos e realidade musical da atualidade podem abençoar a Igreja. Buscará discernimento espiritual para atingir os membros da Igreja fazendo dos artistas cristãos servos comprometidos com Cristo e conscientes de seu papel na área da adoração.
    Sabe trabalhar com pessoas: Sua atenção principal está nas pessoas pois sem elas não se faz música na Igreja. Precisa ser amável, saber valorizar as pessoas e incentivá-las mas também ter a sabedoria para orientá-las e até mesmo, se necessário, corrigi-las com a Palavra de Deus.
 
                     2. QUEM O MINISTRO DE LOUVOR E ADORAÇÃO NÃO É

·         O Ministro de louvor e adoração não é um profissional da música, mas sim um ministro: A música como ministério tem suas raízes com os levitas do Antigo Testamento que foram escolhidos por Deus para ministrar no templo. Quando Davi se referiu a eles disse: “porque o Senhor os elegeu, para levarem a arca de Deus e o servirem para sempre” (1 Crônicas 15:2). Essa conscientização de chamado é traduzida para o Novo Testamento não mais para os levitas mas sim para todos os ministros de Deus. A convicção de chamada ao ministério deve ser o primeiro elemento formativo de um Ministro;

    O Ministro de louvor e adoração não é responsável apenas pela música mas sim pela adoração: Cabe a ele a condução das pessoas à adoração e transformação da música em um instrumento de louvor. Não são raros em nossas Igrejas os casos em que pessoas com testemunho duvidoso e até mesmo sem compromisso com a Igreja sejam admiradas pela sua excelente voz ou virtuosidade em algum instrumento musical. Assim sendo o Ministro tem como principal finalidade a de resgatar a visão da adoração bíblica que também se revela através da música;
    O Ministro de louvor e adoração não é apenas um músico por excelência mas sim um administrador e capacitador: Não se espera que ele saiba tocar todos os instrumentos musicais ou que tenha a voz mais bonita do mundo. Também não se exige dele que reja e ensaie todos os coros e grupos musicais e que conduza a Igreja em todos os cultos. O que se espera é que tenha a  visão de  administrar os talentos musicais da Igreja, descobrindo, inclusive, os novos talentos e integrando os novos crentes à adoração.
    O Ministro de louvor e adoração não serve apenas à área musical mas sim à toda a Igreja: Ele não há de trabalhar apenas com os musicistas, Coros ou instrumentistas mas sim com toda a Igreja, promovendo a adoração, ajudando o pastor nas ênfases doutrinárias e evangelísticas e suprindo carências espirituais na Igreja. Sua ação abrange aconselhamento, visitação e ensino.

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